sábado, 9 de janeiro de 2010
Sêneca, Sobre a Tranqüilidade da Alma
E assim devemos saber que não é dos lugares o mal de que sofremos, mas de nós: fracos somos para suportar tudo, e não somos pacientes quanto aos trabalhos nem quanto aos prazeres nem quanto a nós mesmos, nem quanto a coisa alguma por mais tempo. Isso levou alguns à morte: porque, mudando freqüentemente de propósito, voltavam ao mesmo e não haviam deixado lugar à novidade, fastio começou-lhes a ser a vida e o próprio mundo, e lhes sobreveio aquilo que é próprio das cansadas delicias: “Até quando as mesmas coisas?”
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