A unidade originária entre trabalhador e condições de trabalho
(abstraindo a relação esclavagista em que o próprio trabalhador
pertence às condições objetivas de trabalho) tem duas formas
principais: a comunidade asiática (comunismo natural) e a pequena
agricultura familiar (com a indústria doméstica a ele ligada) sob uma
forma ou outra. As duas formas são formas infantis e igualmente
pouco capazes de desenvolver o trabalho como trabalho social, e a
produtividade do trabalho social. Donde a necessidade da
separação, a ruptura, da oposição entre trabalho e propriedade (a
saber, a propriedade das condições de produção). A forma extrema
desta ruptura, onde ao mesmo tempo as forças produtivas do
trabalho social conhecem o seu maior desenvolvimento, é a forma do
capital. Só sobre a base material que ela cria e mediante as
revoluções pelas quais passam, no processo desta criação, a classe
operária e toda a sociedade pode ser reproduzida a unidade
original.
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