sábado, 9 de janeiro de 2010
Bourdieu
“Falar em rito de instituição é indicar que qualquer rito tende a consagrar ou a legitimar, isto é, fazer desconhecer como arbitrário e a reconhecer como legitimo e natural um limite arbitrário, ou melhor, a operar solenemente, de maneira licita e extraordinária, uma transgressão dos limites constitutivos da ordem social e da ordem mental a serem salvaguardadas a qualquer preço, como no caso da divisão entre os sexos por ocasião dos rituais de casamento. Ao marcar solenemente a passagem de uma linha que instaura uma divisão fundamental da ordem social, o rito chama a atenção do observador para a passagem quando na verdade o que importa é a linha”.
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